Dezembro alegre.
Uma amiga indagou-me
com insistência sobre minha ausência nas redes sociais durante o mês de dezembro.
Com real apreensão, perguntou-me ela:
- Estás bem de saúde? Por onde andas?
E eu respondi, cantarolando
parte do hino das Filhas de Maria da paróquia de Simão Dias:
- Estou “na luta forte e gloriosa do apostolado da
aração”...
Na verdade a preocupação
de minha amiga procede, especialmente porque sou idoso. Diante de minha ausência aqui, em que dou pitacos sobre
o passado, a primeira indagação da preocupada amiga é se fui vítima de uma
queda ou um desarranjo intestinal (males que levam pessoas de idade, como eu, desta para outra vida).
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Recebendo o autógrafo de Artur |
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Laçamento do livro do irmão Artur |
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O casamento de Tainan |
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Com os irmãos Flamarion e Albérico |
E, no dia 24 de dezembro, como sempre acontece no Lago Dourado, usei meu traje de Papai Noel para alegrar meus netos e os garotos da redondeza.
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Natal de 2017 no Lago Dourado |
Tem muita gente que não
gosta de falar sobre o Papai Noel. Alegam que é coisa de menino bobo. Respeito
a opinião, mas, aqui para meus botões, quando eu era garoto eu acreditei no “bom
velhinho” e colocava os sapatos na frente da cama para facilitar a entrega do
presente, no decorrer da noite de Natal. E, com o passar dos tempos infantis, fiquei
triste ao saber que “Papai Noel” era uma fantasia.
Mesmo assim, ainda continuo
valorizando a imagem do bom velhinho pela alegria que transmite às crianças.
Sei muito bem que o Papai Noel da fantasia não concorre com o Natal do Menino
Jesus. Acredito que são aliados e, ambos, fazem a felicidade das crianças.
Daí porque me sinto feliz
ao usar roupa de Noel e lembrar o nascimento de Jesus para meus netos e seus
amiguinhos.
Neste Natal, um lance
me deixou muito feliz. É que uma garotinha olhou fixamente para mim e com
indizível alegria voltou-se para mãe e disse:
-
Olha mãe, Papai Noel realmente existe e é o Seu Beto.
Não pude evitar que
duas furtivas lágrimas umedecessem as rugas de meu rosto quando ela carinhosamente me abraçou.
Foi um dezembro feliz.
ARACAJU,
07/01/2018
BETO
DÉDA