terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Dezembro alegre.

Uma amiga indagou-me com insistência sobre minha ausência nas redes sociais durante o mês de dezembro. Com real apreensão, perguntou-me ela:

- Estás bem de saúde? Por onde andas? 

E eu respondi, cantarolando parte do hino das Filhas de Maria da paróquia de Simão Dias:

 - Estou “na luta forte e gloriosa do apostolado da aração”...

Na verdade a preocupação de minha amiga procede, especialmente porque sou idoso. Diante de minha ausência aqui, em que dou pitacos sobre o passado, a primeira indagação da preocupada amiga é se fui vítima de uma queda ou um desarranjo intestinal (males que levam pessoas de idade, como eu, desta para outra vida).

Recebendo o autógrafo de Artur
Felizmente nenhum desses males me ocorreu. Estava no sítio, cuidando dos jardins, criando armengues em minha oficina e brincando com meus filhos e netos. E ainda tive tempo de comparecer a dois eventos maravilhosos, com meus irmãos.

Laçamento do livro do irmão Artur
O lançamento da 2ª Edição do livro “História de Vários Tempos” de meu irmão, Artur Oscar de Oliveira Déda, que aconteceu no Museu da Gente Sergipana.








O casamento de Tainan
Com os irmãos Flamarion e Albérico
O casamento de minha querida sobrinha Tainan Déda (com Rômulo Melo), em que tive a honra de ser padrinho. O interessante é que o enlace de Tainan ocorreu no dia 9 de dezembro, ocasião em que eu e Leninha comemorávamos 48 anos de casados (casamos no dia 09 de dezembro de 1969).


E, no dia 24 de dezembro, como sempre acontece no Lago Dourado, usei meu traje de Papai Noel para alegrar meus netos e os garotos da redondeza.


Natal de 2017 no Lago Dourado

Tem muita gente que não gosta de falar sobre o Papai Noel. Alegam que é coisa de menino bobo. Respeito a opinião, mas, aqui para meus botões, quando eu era garoto eu acreditei no “bom velhinho” e colocava os sapatos na frente da cama para facilitar a entrega do presente, no decorrer da noite de Natal. E, com o passar dos tempos infantis, fiquei triste ao saber que “Papai Noel” era uma fantasia.

Mesmo assim, ainda continuo valorizando a imagem do bom velhinho pela alegria que transmite às crianças. Sei muito bem que o Papai Noel da fantasia não concorre com o Natal do Menino Jesus. Acredito que são aliados e, ambos, fazem a felicidade das crianças.

Daí porque me sinto feliz ao usar roupa de Noel e lembrar o nascimento de Jesus para meus netos e seus amiguinhos.   

Neste Natal, um lance me deixou muito feliz. É que uma garotinha olhou fixamente para mim e com indizível alegria voltou-se para mãe e disse:

- Olha mãe, Papai Noel realmente existe e é o Seu Beto.


Não pude evitar que duas furtivas lágrimas umedecessem as rugas de meu rosto quando ela carinhosamente me abraçou. 

Foi um dezembro feliz.


ARACAJU, 07/01/2018

BETO DÉDA