LEMBRANÇAS
DA FESTA DE SANTANA EM SIMÃO DIAS.
O mês de julho é
emblemático para os simãodienses, isto porque é nesta fase do ano que acontecem
dois importantes acontecimentos em uma mesma semana: o primeiro corresponde ao
ato religioso de culto à nossa padroeira, Nossa Senhora Santana; e o segundo porque
é o mês que mais congrega os filhos da terra, em especial os que residem fora,
numa confraternização formidável.
Embora fatores circunstanciais impeçam-me de comparecer este ano ao grande encontro com os conterrâneos, dediquei-me a relembrar de nossa festa ao longo de mais de cinquenta anos. E fiz isto relendo, no jornal "A Semana", a seção “Acontecimentos Sociais”, que, em 1959, era escrita por meu irmão Artur Oscar de Oliveira Déda;
e que, em 1966, eu era o redator. Naquela época,
escrevíamos no jornal usando pseudônimos, e o fazíamos seguindo o exemplo de meu pai que utilizava desse artifícios em muitos dos seus escritos.
Na seção que noticiávamos assuntos sociais, Artur escrevia com o nome fictício de RAMÍRES, enquanto eu usava o pseudônimo CARLYLE.
Embora com uma
diferença de dez anos, as reportagens sociais que escrevíamos sempre focalizavam o mesmo ponto de encontro dos simãodienses: o Cayçara Clube, que ficava na Rua Cônego
Andrade, onde hoje é um prédio da Igreja Universal.
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O prédio do Cayçara Clube |
Os bailes eram realizados com conjuntos musicais da própria
cidade e, nos grandes eventos, eram contratadas orquestras de renome de outras paragens.
Hoje não existe o
Cayçara Clube, surgiram outros centros recreativos e as festas são encerradas
em praça pública, com bandas modernas. Tudo no seu devido tempo. Os locais são
diferentes, mas têm um ponto comum: a alegria. Com um detalhe: a praça reúne ainda mais os amigos.
Nossa padroeira, na
semana que lhe prestamos homenagem, patrocina o
encontro cordial dos ilustres conterrâneos.
Assim é que, diante de
impossibilidade de comparecer ao dia festivo, relembro de minha terra e de minha
gente lendo velhas reportagens...
E repasso, para lembranças dos amigos interessados, recortes de nossas reportagens sobre as festas:
Em 1959, escrita por Artur Oscar Déda:

E repasso, para lembranças dos amigos interessados, recortes de nossas reportagens sobre as festas:
Em 1959, escrita por Artur Oscar Déda:
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Em 1966, escrita por Beto Déda: |

Aracaju, 25-07-2017
BETO DÉDA