terça-feira, 19 de setembro de 2023

 



Saudade de um ilustre simãodiense: Harildo Déda



Mais uma vez a saudade nos atingiu. Nesta manhã, os noticiários informaram a partida de mais um ilustre simãodiense: Harildo Déda. Ele passou para a eternidade e agora vai reviver em nossas lembranças e na História do Teatro da Bahia.

Harildo Déda

Harildo nasceu em Simão Dias, no dia 3 de novembro de 1939. Era meu primo, filho dos tios Paulo Silveira Déda e Francisca Esteves Déda.

Ainda garoto, com 12 anos de idade, foi estudar em Salvador, no internato do Colégio Dois de Julho. E ficou na Bahia e de lá não saiu, dedicando-se às artes cênicas.  Sem nunca negar sua origem de sergipano e simãodiense, passou a ser “cidadão soteropolitano, por honraria, mérito e decreto datado de 2003”.

No livro “Harildo Déda- a matéria dos sonhos”, da autoria de Luiz Marfuz & Raimundo Matos de Leão, na última página, ele sentenciava:  

          “Um dia desses, me fizeram uma pergunta: se você deixasse de fazer teatro, continuaria vivo? No meu romantismo, achava que não. Hoje digo: ‘É uma pena deixar de fazer, mas eu continuo vivo, sem meu braço, sem uma perna, mas vivo’, Lutero já dizia: ‘mas eu continuo de pé’; eu continuo fazendo teatro”.

Há alguns dias, o Harildo esteve em Sergipe, conhecendo o Museu Virtual Enedina Chagas em Simão Dias, que foi inaugurado em dezembro do ano passado e que teve a colaboração artística dele. 


  
                              
        Harildo Déda no Museu de Simão Dias, com Ézio Déda e com Amanda Santos 


Hoje é um dia de justa homenagem ao ilustre professor, ator e diretor teatral.


Continuarei fã deste notável e querido primo.


Rogo ao bom Deus que conforte seus irmãos: Haroldo, Haroldina, Anísia, Paulo César e Humberto Déda.

Aracaju, 19/09/2023

BETO DÉDA