MEU CORAÇÃO CONTINUA
VERMELHO.
Ao se aproximar o dia das eleições
costumo repetir meu grito ideológico e solto a minha voz cantando no banheiro: “Meu
coração é vermelho; vermelho é meu coração...”.
E como meu coração é realmente vermelho
e estamos próximo ao embate eleitoral, renovei a bandeira que guarnece o meu
chão e, novamente, nela desenhei um “M” bem grande, correspondendo à primeira
letra do nome de familiares que tenho um imenso amor e presto minha homenagem.
É o “M” de: Miguel, Marina, Mateus,
Marcelo, Marcela, Maura, Mônica, Malu, Malô, Maria, Marta, Manuel. Manuela, Márcia; e que representa
também a “Memória” de meus grandes e eternos amores:
pessoas muito queridas cujos nomes não começam com a letra “M”, mas que ocupam um
imenso espaço no meu coração
vermelho.
A cor do meu estandarte e do meu
coração também abriga minha ideologia, meu sentimento político; esse imenso e
inquebrantável pensamento que não se esmorece.
Quando eu canto esta música minha
memória volta-se para as lembranças dos bons tempos, quando nos embates
democráticos contávamos com a presença e liderança de meu querido e saudoso
sobrinho Marcelo; e vivíamos sem medo de ser feliz.
Infelizmente, desde 2014,
inconformados com o resultado da eleição, os patifes conspiraram para anular a
preferência da maioria dos brasileiros e enfraquecer a democracia.
A pretensão se materializou com o
golpe que destituiu uma presidenta eleita. Tomaram o poder para vilipendiar o país,
em um golpe contra a democracia. Depois, em solerte conchave de poderosos dos
três poderes da república, prenderam a maior liderança política do país para
evitar sua participação na disputa eleitoral.
Prenderam sem provas homem, mas não
sua ideia. Mesmo como prisioneiro político, Lula continua como o maior líder de
nossa gente. Lula é Haddad, cujo programa de governo defende os mais fracos, luta
pelo direito dos trabalhadores e sua arma é o livro, contrapondo aos que
defendem a agressividade, ofendem as minorias, se opõem aos direitos dos trabalhadores,
estimulam o ódio, a intolerância e propagam o uso de armas.
Nestes dias turbulentos, o grande “M”
de meu estandarte também corresponde a primeira letra de Manuela D’Ávila, a
vice na chapa de Haddad, tal qual a querida Eliana é a vice do conterrâneo Belivaldo. São companheiros e continuamos juntos.
Lembrando os bons tempos com Marcelo,
hoje me dediquei a ouvir mais uma vez a canção composta por Chico da Silva e,
soltei a voz acompanhando a interpretação de David Assayag:
- Meu coração é Vermelho. Vermelho é meu coração...
Aracaju,
28/09/2018
BETO
DÉDA