sexta-feira, 28 de setembro de 2018


MEU CORAÇÃO CONTINUA VERMELHO.

Ao se aproximar o dia das eleições costumo repetir meu grito ideológico e solto a minha voz cantando no banheiro: “Meu coração é vermelho; vermelho é meu coração...”.

E como meu coração é realmente vermelho e estamos próximo ao embate eleitoral, renovei a bandeira que guarnece o meu chão e, novamente, nela desenhei um “M” bem grande, correspondendo à primeira letra do nome de familiares que tenho um imenso amor e presto minha homenagem.


É o “M” de: Miguel, Marina, Mateus, Marcelo, Marcela, Maura, Mônica, Malu, Malô, Maria, Marta, Manuel. Manuela, Márcia; e que representa também a “Memória” de meus grandes e eternos amores: pessoas muito queridas cujos nomes não começam com a letra “M”, mas que ocupam um imenso espaço no meu coração vermelho.

A cor do meu estandarte e do meu coração também abriga minha ideologia, meu sentimento político; esse imenso e inquebrantável pensamento que não se esmorece.

Quando eu canto esta música minha memória volta-se para as lembranças dos bons tempos, quando nos embates democráticos contávamos com a presença e liderança de meu querido e saudoso sobrinho Marcelo; e vivíamos sem medo de ser feliz.

Infelizmente, desde 2014, inconformados com o resultado da eleição, os patifes conspiraram para anular a preferência da maioria dos brasileiros e enfraquecer a democracia.

A pretensão se materializou com o golpe que destituiu uma presidenta eleita. Tomaram o poder para vilipendiar o país, em um golpe contra a democracia. Depois, em solerte conchave de poderosos dos três poderes da república, prenderam a maior liderança política do país para evitar sua participação na disputa eleitoral.

Prenderam sem provas homem, mas não sua ideia. Mesmo como prisioneiro político, Lula continua como o maior líder de nossa gente. Lula é Haddad, cujo programa de governo defende os mais fracos, luta pelo direito dos trabalhadores e sua arma é o livro, contrapondo aos que defendem a agressividade, ofendem as minorias, se opõem aos direitos dos trabalhadores, estimulam o ódio, a intolerância e propagam o uso de armas.

Nestes dias turbulentos, o grande “M” de meu estandarte também corresponde a primeira letra de Manuela D’Ávila, a vice na chapa de Haddad, tal qual a querida Eliana é a vice do conterrâneo Belivaldo.  São companheiros e continuamos juntos.

Lembrando os bons tempos com Marcelo, hoje me dediquei a ouvir mais uma vez a canção composta por Chico da Silva e, soltei a voz acompanhando a interpretação de David Assayag:


- Meu coração é Vermelho. Vermelho é meu coração...
  



Aracaju, 28/09/2018
BETO DÉDA

Nenhum comentário:

Postar um comentário