UNIÃO PARA PRESERVAR A DEMOCRACIA.
Nunca pensei que ao chegar aos meus 77 anos iria presenciar, mais uma vez, uma grave ameaça à nossa democracia. Infelizmente é a realidade. Prega-se abertamente a violência, o preconceito, a intolerância e o ataque descarado e ameaçador aos preceitos básicos de liberdade.
Nestes dias turbulentos
que antecedem o segundo turno das eleições, devemos esquecer as divergências e
pensar no melhor para nosso país: a Democracia. Ela está ameaçada, quase que
diariamente, pela intolerância e pelo ódio. Isto é péssimo e deve ser objeto da atenção de todos
os democratas, independentemente de cor partidária. E neste ponto, transcrevo
aqui o texto compartilhado por um amigo e conterrâneo em sua página no
facebook:
"Agora não se trata mais do PT e de Haddad
ou de grupos progressistas. Trata-se da democracia ameaçada por Bolsonaro. Quem
discordar dele é cadeia ou exílio. A opção é democracia ou violência oficial, a
ditadura. Temos que salvar as liberdades senão conheceremos uma tragédia
nacional".
Concordo com a mensagem acima. Não posso acreditar que o ódio
a um partido político seja tão acentuado que leve as pessoas – que nos parecem
tão equilibradas e de bom senso – a defenderem e apoiarem o candidato que prega a
agressividade, que propaga o uso de armas, ofende as minorias, se opõe aos
direitos dos trabalhadores e estimula a intolerância e a segregação.
Neste segundo turno da eleição, a intolerância dos seguidores
do Bolsonaro nos deixa apreensivo. Recentemente fui vítima de um deles e
presenciei a agressão a outras pessoas. Um absurdo. Não podemos aceitar esse clima
de violência estimulado por esse candidato que, em seus pronunciamentos, incita a
intolerância e, conscientemente, põe em risco os fundamentos democráticos previstos em nossa Carta
Magna.
É tempo de união dos que pensam em um país democrático,
independentemente de preferências partidárias.
Não tenhamos dúvida: Haddad é a solução.
Aracaju, 25/10/2018
BETO DÉDA