quinta-feira, 25 de outubro de 2018


UNIÃO PARA PRESERVAR A DEMOCRACIA.


Nunca pensei que ao chegar aos meus 77 anos iria presenciar, mais uma vez, uma grave ameaça à nossa democracia.  Infelizmente é a realidade. Prega-se abertamente a violência, o preconceito, a intolerância e o ataque descarado e ameaçador aos preceitos básicos de liberdade.

Nestes dias turbulentos que antecedem o segundo turno das eleições, devemos esquecer as divergências e pensar no melhor para nosso país: a Democracia. Ela está ameaçada, quase que diariamente, pela intolerância e pelo ódio. Isto é péssimo e deve ser objeto da atenção de todos os democratas, independentemente de cor partidária. E neste ponto, transcrevo aqui o texto compartilhado por um amigo e conterrâneo em sua página no facebook:

"Agora não se trata mais do PT e de Haddad ou de grupos progressistas. Trata-se da democracia ameaçada por Bolsonaro. Quem discordar dele é cadeia ou exílio. A opção é democracia ou violência oficial, a ditadura. Temos que salvar as liberdades senão conheceremos uma tragédia nacional".

Concordo com a mensagem acima. Não posso acreditar que o ódio a um partido político seja tão acentuado que leve as pessoas – que nos parecem tão equilibradas e de bom senso – a defenderem e apoiarem o candidato que prega a agressividade, que propaga o uso de armas, ofende as minorias, se opõe aos direitos dos trabalhadores e estimula a intolerância e a segregação.


Neste segundo turno da eleição, a intolerância dos seguidores do Bolsonaro nos deixa apreensivo. Recentemente fui vítima de um deles e presenciei a agressão a outras pessoas. Um absurdo. Não podemos aceitar esse clima de violência estimulado por esse candidato que, em seus pronunciamentos, incita a intolerância e, conscientemente, põe em risco os fundamentos democráticos previstos em nossa Carta Magna.




É tempo de união dos que pensam em um país democrático, independentemente de preferências partidárias.

Não tenhamos dúvida: Haddad é a solução.


Aracaju, 25/10/2018

BETO DÉDA