Éramos oito...
Na
terça-feira passada, 09 de agosto, a querida irmã Zilda deixou nosso convívio
terreno, passou para o plano celeste. No início éramos oito filhos de papai
Zeca e mamãe Sinhazinha. Hoje somos apenas quatro. Em anos recentes passaram
para a vida eterna os sempre lembrados irmãos Artur, Nancy, Maria Eugênia e, há
sete dias, foi a vez da querida Zilda. A
dor da partida de um entre querido sempre nos causa uma imensa saudade. E não conseguimos
conter as lágrimas.
No
velório de Zilda, ouvimos atentos as palavras do sacerdote que realizou a
cerimônia religiosa, quando dizia que a nossa esperança é a vida eterna. Suas
palavras nos fizeram lembrar de Dom Jerônimo, pregador da Igreja São Bento, em
Salvador, que em seus sermões afirmava que seria uma dor insuportável pensar que
a morte de um ente querido seria o fim de tudo. Para mim eles têm razão, tenho
viva a esperança de que nossos saudosos familiares partiram para uma nova vida
no plano celeste. Zilda Déda (Foto recente)
Guardo
muitas lembranças de minha querida irmã Zilda. Com ela passávamos horas
relembrando os bons momentos de nossa família. Ela tinha uma sensibilidade
muito forte e quando tocava em assuntos tristes as lágrimas brotavam em seu rosto.
Então, para evitar momentos de tristeza, combinávamos que assuntos tristes
estavam descartados de nossas conversas; isto porque quando ela chorava eu não
me continha e chorava mais que ela. Passamos então a comentar somente as boas
coisas da vida.
Ela
era a mais velha dos irmãos e deixa uma saudade imensa para os familiares.
Acredito na vida eterna e estou certo de que agora ela faz companhia aos nossos pais e aos irmãos que
já passaram para outro plano.
Hoje,
no sétimo dia de sua última viagem, estamos rogando ao bom Deus por sua boa
estadia entre os que já partiram.
Aracaju,
15 de agosto de 2022.
Beto
Déda