quarta-feira, 17 de agosto de 2022

 

Éramos oito...


Na terça-feira passada, 09 de agosto, a querida irmã Zilda deixou nosso convívio terreno, passou para o plano celeste. No início éramos oito filhos de papai Zeca e mamãe Sinhazinha. Hoje somos apenas quatro. Em anos recentes passaram para a vida eterna os sempre lembrados irmãos Artur, Nancy, Maria Eugênia e, há sete dias, foi a vez da querida Zilda.  A dor da partida de um entre querido sempre nos causa uma imensa saudade. E não conseguimos conter as lágrimas.

No velório de Zilda, ouvimos atentos as palavras do sacerdote que realizou a cerimônia religiosa, quando dizia que a nossa esperança é a vida eterna. Suas palavras nos fizeram lembrar de Dom Jerônimo, pregador da Igreja São Bento, em Salvador, que em seus sermões afirmava que seria uma dor insuportável pensar que a morte de um ente querido seria o fim de tudo. Para mim eles têm razão, tenho viva a esperança de que nossos saudosos familiares partiram para uma nova vida no plano celeste.

 Zilda Déda (Foto recente)

Guardo muitas lembranças de minha querida irmã Zilda. Com ela passávamos horas relembrando os bons momentos de nossa família. Ela tinha uma sensibilidade muito forte e quando tocava em assuntos tristes as lágrimas brotavam em seu rosto. Então, para evitar momentos de tristeza, combinávamos que assuntos tristes estavam descartados de nossas conversas; isto porque quando ela chorava eu não me continha e chorava mais que ela. Passamos então a comentar somente as boas coisas da vida.

Zilda Déda (Foto recente)


Ela era a mais velha dos irmãos e deixa uma saudade imensa para os familiares. Acredito na vida eterna e estou certo de que agora ela  faz companhia aos nossos pais e aos irmãos que já passaram para outro plano.

Hoje, no sétimo dia de sua última viagem, estamos rogando ao bom Deus por sua boa estadia entre os que já partiram.

 

Aracaju, 15 de agosto de 2022.

Beto Déda

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