sexta-feira, 19 de junho de 2020


Refletindo sobre a triste atualidade

Recentemente, ao comemorar meu aniversário, dediquei alguns momentos a matutar sobre a triste atualidade que vivemos.

Beirando os oitenta anos, nunca pensei que, diante de tantos avanços da ciência, a humanidade tivesse que se recolher em suas casas para se proteger da praga do Novo Coronavírus, que já contaminou milhões de pessoas e ceifou milhares de vidas.

O fato é que, nestes últimos meses,  passamos a viver em confinamento, seguindo as cautelas recomendadas pelas autoridades médicas para evitar a contaminação que pode ser fatal.

O uso de máscaras protetoras passou a ser comum, o que me faz lembrar o tempo em que brincava imitando o caubói Durango Kid, cuja máscara era apenas um lenço preto cobrindo o nariz e a boca.

O pior é que além da pandemia também temos que enfrentar outra praga de origem nacional: os nefastos e desrespeitosos atos de um presidente com "vocação ditatorial", que fomenta o ódio, defende a luta armada entre irmãos, estimula ações antidemocráticas, ameaça outros poderes da república e difunde o coronavírus. "Vade retro Satana!".


O  meu velho torno em ação.
Longe de queridos parentes e amigos, tento esquecer o terror que nos assombra e ocupo meu tempo me distraindo em minha tenda de gambiarras, usando o velho torno para dar forma à madeira, fazendo peças para presentear meus filhos e netos. 



Passei a ser um  artesão de armengues.


Algumas peças que torneei
O certo é que me envolvo de tal modo nestes afazeres que o dia passa rápido. À noite evito as notícias e só ligo a televisão para assistir a filmes escolhidos ou fazer uma leitura de temas amenos. 


Diante de tais pragas, a melhor recomendação é continuar em confinamento e procurar um meio para  aliviar o estresse. E orar ao bom Deus para que nosso povo se livre logo de tais calamidades.



Aracaju, 18/06/2020

Beto Déda