terça-feira, 25 de julho de 2017

LEMBRANÇAS DA FESTA DE SANTANA EM SIMÃO DIAS.

O mês de julho é emblemático para os simãodienses, isto porque é nesta fase do ano que acontecem dois importantes acontecimentos em uma mesma semana: o primeiro corresponde ao ato religioso de culto à nossa padroeira, Nossa Senhora Santana; e o segundo porque é o mês que mais congrega os filhos da terra, em especial os que residem fora, numa confraternização formidável.

Embora fatores circunstanciais impeçam-me de comparecer este ano ao grande encontro com os conterrâneos, dediquei-me a relembrar de nossa festa ao longo de mais de cinquenta anos. E fiz isto relendo, no jornal "A Semana", a seção “Acontecimentos Sociais”, que, em 1959, era escrita por meu irmão Artur Oscar de Oliveira Déda; e que,  em 1966, eu era o redator.  Naquela época, escrevíamos no jornal usando pseudônimos, e o fazíamos seguindo o exemplo de meu pai que utilizava desse artifícios em muitos dos seus escritos. 


Na seção que noticiávamos assuntos sociais, Artur escrevia com o nome fictício de RAMÍRES, enquanto eu usava o pseudônimo CARLYLE.

  

Embora com uma diferença de dez anos, as reportagens sociais que escrevíamos sempre focalizavam o mesmo ponto de encontro dos simãodienses: o Cayçara Clube, que ficava na Rua Cônego Andrade, onde hoje é um prédio da Igreja Universal.
O prédio do Cayçara Clube

Os bailes eram realizados com conjuntos musicais da própria cidade e, nos grandes eventos, eram contratadas orquestras de renome de outras paragens.

Hoje não existe o Cayçara Clube, surgiram outros centros recreativos e as festas são encerradas em praça pública, com bandas modernas. Tudo no seu devido tempo. Os locais são diferentes, mas têm um ponto comum: a alegria. Com um detalhe: a praça reúne ainda mais os amigos.

Nossa padroeira, na semana que lhe prestamos homenagem, patrocina o  encontro cordial dos ilustres conterrâneos.

Assim é que, diante de impossibilidade de comparecer ao dia festivo, relembro de minha terra e de minha gente lendo velhas reportagens... 

E repasso, para lembranças dos amigos interessados,  recortes de nossas reportagens sobre as festas:


Em 1959, escrita por Artur Oscar Déda: 


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Em 1966, escrita por Beto Déda:




Aracaju, 25-07-2017

BETO DÉDA           

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