segunda-feira, 25 de novembro de 2019


Participando da emoção do meu neto e cantando o hino do Flamengo.


Neste último fim de semana, ao comemorar o aniversário de meu neto Miguel, relembrei emoções esportivas,  ao observar a calorosa torcida do aniversariante, comemorando  o grande feito  do Flamengo, que conquistou dois grandes troféus: no sábado,  o bicampeonato da Copa Libertadores das Américas, e, no domingo, ao ganhar – antecipada e merecidamente –  o Campeonato    Brasileiro pela sexta vez.

Nos dias atuais tenho evitado grandes emoções e evito acompanhar os jogos de futebol. Mas não deixei de ser flamenguista, confirmando o hino Rubro-Negro: “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.

Com estas vitórias, o Flamengo repete o desempenho do Santos, no tempo de Pelé: campeão no mesmo ano em duas disputas importantes: Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.

A verdade é que a alegria de meu neto me transportou para o passado e me fez reviver a emoção de garoto nos anos 50, quando comecei a torcer pelo Flamengo e acompanhava as disputas do campeonato carioca, nas tardes de domingo, no Bar de Abel, em Simão Dias, através da rádio Nacional.


Hoje não sei o nome dos jogadores do time, com exceção do Gabigol, muito mencionado por meu neto. Mas ainda tenho na memória o timaço que foi tricampeão carioca, em 1953, 1954 e 1955, comandados pelo paraguaio Fleitas Solich. Notem que naquele tempo, como hoje, o técnico não era brasileiro. E faço questão de mencionar, aqui, o elenco – que sei de cor e salteado, como se dizia antigamente em nossa terra – : Garcia, Tomires e Pavão, Jadir, Dequinha e Jordan, Joel, Rubens, Índio, Evaristo e Zagallo.
Time do Flamengo em 1954


Foi na alegria do título que surgiu, em 1955, o Samba Rubro-Negro, de Wilson Batista em parceria com Jorge da Costa, que em um de seus versos fazia uma homenagem aos ídolos de então: “O mais querido tem Rubens, Dequinha e Jordan...”.

Tempos depois, lá pelos anos 80, o Mengão voltou a brilhar com força e o samba homenageou outros craques: “O mais querido tem Zico, Adílio e Adão...”.

Naquela época, pregávamos nas paredes da oficina do jornal “A Semana”, diversas fotos do grande time, como esta que apresento aqui. Todos que trabalhavam no jornal eram flamenguistas, com exceção de tio Sininho e de meu irmão Artur, que torciam pelo Vasco.

Mas voltemos às comemorações atuais.

Ao entardecer do último sábado, depois do jogo, e no dia seguinte, compartilhei a alegria do meu neto. Em tempos difíceis como vivemos atualmente, grande parte do nosso povo se alegrou e brincou desfraldando o manto sagrado Rubro-Negro, símbolo da maior torcida do mundo, comemorando, em dias seguidos, dois importantes campeonatos.



E é bom saber o significado do grito de gol acontecer nos últimos momentos do jogo, fato que representa o espírito de luta do nosso time. O que confirma a letra do hino: “Flamengo, Flamengo sua glória é lutar”!

Parabéns meu neto, pelo seu aniversário no dia 23, e pelo presente sensacional que lhe foi dado pelo nosso eterno Flamengo. E não devemos esquecer o que diz o hino do nosso grande campeão:

       “Vencer, Vencer, Vencer!
         Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!”.

Aracaju, 25/11/2019
BETO DÉDA

4 comentários:

  1. "EU JÁ PEDI A SÃO JORGE PRO MENGO SER CAMPEÃO."
    Lembrei também de uma marchinha que dizia: "Por você, não possa nada. Com você, a marcação é cerrada; Você é pior do que DEQUINHA, mas deixe esta que é minha."

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  2. Texto maravilhoso! Alegrou o meu dia!

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