Participando
da emoção do meu neto e cantando o hino do Flamengo.
Neste último fim de
semana, ao comemorar o aniversário de meu neto Miguel, relembrei emoções esportivas, ao observar a calorosa torcida do aniversariante, comemorando o grande feito do Flamengo, que conquistou dois grandes troféus:
no sábado, o bicampeonato da Copa
Libertadores das Américas, e, no domingo, ao ganhar – antecipada e merecidamente
– o Campeonato Brasileiro pela sexta vez.
Nos dias atuais tenho
evitado grandes emoções e evito acompanhar os jogos de futebol. Mas não
deixei de ser flamenguista, confirmando o hino Rubro-Negro: “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.
Com estas vitórias, o
Flamengo repete o desempenho do Santos, no tempo de Pelé: campeão no mesmo ano em duas disputas importantes: Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
A verdade é que a
alegria de meu neto me transportou para o passado e me fez reviver a emoção de
garoto nos anos 50, quando comecei a torcer pelo Flamengo e acompanhava as disputas
do campeonato carioca, nas tardes de domingo, no Bar de Abel, em Simão Dias,
através da rádio Nacional.
Hoje não sei o nome dos
jogadores do time, com exceção do Gabigol, muito mencionado por meu neto. Mas
ainda tenho na memória o timaço que foi tricampeão carioca, em 1953, 1954 e 1955,
comandados pelo paraguaio Fleitas Solich. Notem que naquele tempo, como hoje, o
técnico não era brasileiro. E faço questão de mencionar, aqui, o elenco – que
sei de cor e salteado, como se dizia antigamente em nossa terra – : Garcia,
Tomires e Pavão, Jadir, Dequinha e Jordan, Joel, Rubens, Índio, Evaristo e Zagallo.
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Time do Flamengo em 1954 |
Foi na alegria do
título que surgiu, em 1955, o Samba Rubro-Negro, de Wilson Batista em parceria com Jorge
da Costa, que em um de seus versos fazia uma homenagem aos ídolos de então: “O
mais querido tem Rubens, Dequinha e Jordan...”.
Tempos depois, lá pelos
anos 80, o Mengão voltou a brilhar com força e o samba homenageou outros
craques: “O mais querido tem Zico, Adílio e Adão...”.
Naquela época,
pregávamos nas paredes da oficina do jornal “A Semana”, diversas fotos do
grande time, como esta que apresento aqui. Todos que trabalhavam no jornal eram
flamenguistas, com exceção de tio Sininho e de meu irmão Artur, que torciam
pelo Vasco.
Mas voltemos às
comemorações atuais.
Ao entardecer do último
sábado, depois do jogo, e no dia seguinte, compartilhei a alegria do meu neto.
Em tempos difíceis como vivemos atualmente, grande parte do nosso povo se
alegrou e brincou desfraldando o manto sagrado Rubro-Negro, símbolo da maior
torcida do mundo, comemorando, em dias seguidos, dois importantes campeonatos.
E é bom saber o significado do grito de gol acontecer nos últimos momentos do jogo, fato que representa o espírito de luta do nosso time. O que
confirma a letra do hino: “Flamengo,
Flamengo sua glória é lutar”!
Parabéns meu neto, pelo
seu aniversário no dia 23, e pelo presente sensacional que lhe foi dado pelo
nosso eterno Flamengo. E não devemos esquecer o que diz o hino do nosso grande
campeão:
“Vencer, Vencer, Vencer!
Uma
vez Flamengo, Flamengo até morrer!”.
Aracaju,
25/11/2019
BETO
DÉDA
"EU JÁ PEDI A SÃO JORGE PRO MENGO SER CAMPEÃO."
ResponderExcluirLembrei também de uma marchinha que dizia: "Por você, não possa nada. Com você, a marcação é cerrada; Você é pior do que DEQUINHA, mas deixe esta que é minha."
Bem lembrado.
ExcluirTexto maravilhoso! Alegrou o meu dia!
ResponderExcluirValeu!
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