CURIOSIDADES SOBRE O QUE É RELATIVO EM CONTRADIÇÃO AO ABSOLUTO.
Hoje estou a meditar
sobre curiosidades que me despertavam interesse no tempo que eu era jovem e me
divertia lendo textos curiosos publicados nos gibis, almanaques ou em uma
revista denominada “Seleções Reader’s
Digest” (esta sempre chegava a minhas mãos com grande atraso).
Entre outros assuntos
curiosos, eu gostava de ler textos que tratassem sobre a relatividade em
contradição ao radical "absoluto" das coisas. Assim é que me lembrei de algumas
curiosidades que repasso, aqui e agora, com base nos limites do que guarda
minha quase octogenária cachola.
A primeira delas refere-se a um fato que aconteceu com um herói inglês. Era um soldado
admirado durante a segunda guerra mundial por sua reconhecida coragem em desativar minas enterradas pelo
inimigo no campo de batalha. Ele enfrentava
com invejável calma os perigos de uma súbita explosão ao desarmar as bombas. Sua bravura era considerada absoluta, nada o amedrontava. Infelizmente a
vulnerabilidade de sua enorme coragem foi dramaticamente revelada quando ele foi chamado para desativar uma bomba na cidade de Londres. O petardo
fora descoberto em um buraco próximo a um abrigo. Pouco depois de o soldado entrar no
local para iniciar o desmonte, os companheiros, que o seguiam à distância, foram surpreendidos com a corrida desesperada do herói, afastando-se do local. Trêmulo, sem desfaçar o nervosismo, justificou que não desativaria a
bomba porque próximo ao local estava uma "terrível" barata. Ele tinha um medo incontrolável daquele tipo de inseto. Aí então aconteceu que a coragem absoluta do laureado herói foi para o brejo. Uma
simples barata era uma das exceções a demonstrar o relativismo de sua bravura.
Outra curiosidade sobre
este tema aconteceu com o cientista inglês Isaac Newton, que cuidou da lei da
atração dos corpos. No tempo que estudei no Atheneu Sergipense, lembrávamos, com
muito humor, que a lei da atração da gravidade fora descoberta quando o cientista
estava embaixo de uma macieira e uma maçã caiu e bateu em sua cabeça. E deduzíamos: se fosse uma jaca, ele que estaria fodido...
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Alegoria à porta dos gatinhos(Beto Déda) |
Estas curiosidades me
lembram do saudoso Célio Loureiro, colega do BNB, ilustre advogado e professor cearense. Em suas
aulas de Direito Bancário ele sempre orientava para não nos enganarmos com normas ditas como absolutas. E quando alguém
mencionava algo como absoluto, ele advertia dizendo: “Em termos...”. Então apresentava
exceções que relativizavam a regra.
Aliás, o iluminado Albert
Einstein, que desenvolveu a teoria da relatividade, dizia que tudo é relativo. Absoluto mesmo só a velocidade da luz.
Tais curiosidades nos
levam a pensar melhor sobre as pessoas, sem exageros, o que nos traz à memória
o que dizia o escritor Mark Twain, ao afirmar que até um relógio parado está
certo pelo menos duas vezes em um mesmo dia. O que é confirmado pela piada do
doido que auxiliou um inteligente senhor a usar o pneu sobressalente que não
tinha parafusos. O maluco resolveu o problema tirando um parafuso de cada um dos três pneus bons, de modo que o carro, com três parafusos em cada roda,
chegasse até um borracheiro. O dono do automóvel, impressionado com a ideia, indagou:
“Como pode, dizem que você é maluco? Então, sem pestanejar, o mentecapto respondeu: “Posso ser doido, mas não sou
burro!"...
São chistosas curiosidades
para acalmar os dias de isolamento social provocado pelo Coronavírus e lembrar os ditos populares:
"Nem tudo que reluz é ouro!"
"Nem tudo que balança cai!"
"Nem tudo que reluz é ouro!"
"Nem tudo que balança cai!"
Aracaju,
10/07/2020
BETO DÉDA
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